#Serve pra quê: Ultrafreezer chega próximo a menor temperatura registrada na Terra
Um freezer você conhece bem, não é mesmo?! Mas, antes de achar que esse equipamento é sem graça, confira essa curiosidade: o superfreezer chega próximo a menor temperatura registrada na Terra.
É isso mesmo!
Segundo a National Geographic, a menor temperatura já registrada no nosso planeta foi de –89,2ºC, na Antártida. E sabe quanto o ultrafreezer atinge?
-80ºC!!
E toda essa potência serve pra quê?
“O ultrafreezer é utilizado principalmente para armazenar todo aquele material que você precisa maximizar a preservação por um período maior de tempo. Ou seja, quanto menor a temperatura, maior a preservação. Um exemplo são as amostras do ensaio clínico da SpiN-TEC”, conta Ludmila Bezerra, pesquisadora da Plataforma de Qualidade do CTVacinas.
A conservação adequada de todos os materiais biológicos do estudo é essencial!
O CTVacinas possui atualmente 4 ultrafreezers para a preservação de todos os materiais biológicos que entram no centro, tais quais vacinas, IFAs (Insumo Farmacêutico Ativo), amostras dos estudos clínicos (em humanos), entre outros.
“Fazemos todo o controle e o rastreamento das amostras biológicas que recebemos. Então, desde quando o material chega ao CTVacinas, analisamos as condições em que esse material chegou, registramos e armazenamos no local indicado e ideal para aquele material”, explica a doutora em Epidemiologia.
E tem mais!
“Para manusear o ultrafreezer, é necessária a paramentação porque a gente vai manusear material biológico. Então, luva, avental, a depender do material, touca e máscara”, detalha.
Ah, e tem uma informação super bacana: sabia que a SpiN-TEC não precisa ser armazenada em temperaturas tão baixas?
“Quando fizemos os testes com a SpiN-TEC, vimos que a temperatura recomendada seria entre 2ºC e 8ºC. Isso porque pensamos em uma vacina que pode ser armazenada em qualquer lugar com geladeira, sem a necessidade de um ultrafreezer”, conta Ludmila Bezerra.
“Não adianta produzir lotes e lotes de um imunizante e não ter lugar para armazenar ou ter que acelerar o uso devido às condições de validade”, finaliza a pesquisadora do CTVacinas.
