Pesquisadora acumula feitos e passa a compor, integralmente, a equipe do CTVacinas
O ano de 2023 está próximo de se encerrar, mas as notícias promissoras relacionadas ao CTVacinas parecem não ter fim. A pesquisadora Nathália Pereira da Silva Leite recebeu o segundo prêmio por trabalho desenvolvido durante o mestrado e passou em primeiro lugar para iniciar o doutorado na UFMG e, assim, passar a atuar integralmente no Centro de Tecnologias de Vacinas da universidade mineira.
Dessa forma, a doutoranda passa a direcionar 100% da atenção para o desenvolvimento de vacina de RNA mensageiro contra dengue, trabalho realizado em parceria com Sarah Rodrigues Sergio, também pesquisadora do CTVacinas premiada no Immuno 2023 justamente por esse trabalho.
“Estou muito feliz por atuar, agora de forma integral, na equipe do CTVacinas, algo que eu desejo muito. Ser da equipe e continuar com a orientação do professor Ricardo Gazzinelli [coordenador do CTVacinas] influenciaram muito na minha decisão de me mudar para Belo Horizonte”, afirma Nathália Pereira, que morava em Ribeirão Preto (SP), onde fez o mestrado na Faculdade de Medicina da USP daquela cidade.
Trajetória premiada
Nathália já integrava a equipe do CTVacinas, mas dividia os esforços com o mestrado em Ribeirão Preto. No encerramento do curso, a pesquisadora também finalizou a atual trajetória na cidade paulista com premiação, mais especificamente no XV Workshop de Imunologia.
“O meu trabalho foi selecionado para a apresentação oral e eu apresentei os principais resultados que obtivemos durante meu projeto de pesquisa de mestrado. E a apresentação ganhou o prêmio. É muito gratificante encerrar essa etapa com feedback extremamente positivo”, afirma.
O mesmo projeto já havia sido reconhecido durante o Immuno 2023, como é chamado o Congresso da SBI (Sociedade Brasileira de Imunologia) – leia mais aqui.
“O projeto está relacionado com pesquisa básica, em imunologia, em identificar, estudar e caracterizar o papel de um receptor que remove células em processo de morte celular. E, assim, entender qual é o papel da sinalização dada por esse receptor dentro do contexto da infecção por malária”, resume a pesquisadora.
“Recebi feedbacks muito bons durante a defesa do mestrado, de uma banca composta por pesquisadores da área muito bons, que deram sugestões e foram muito positivos em relação à minha apresentação e também a esses prêmios”, conclui a pesquisadora do CTVacinas, que faz questão de enaltecer o trabalho em conjunto.
“É resultado de um esforço de várias pessoas, não apenas meu. O mérito não é meu exclusivamente, mas também da orientação que recebi da Kely Matteucci, que foi a minha coorientadora em Ribeirão Preto, Ricardo Gazzinelli, além de todo o pessoal do laboratório que contribuiu, que me ajudou, que me ensinou muito durante esse período”.
Perspectivas promissoras
Nesta nova etapa, agora integralmente no CTVacinas e em Minas Gerais, Nathália Pereira já começou de forma promissora: classificou-se em primeiro lugar para a seleção do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e Imunologia da UFMG.
Após provas de conhecimentos de biologia bioquímica, biologia molecular e inglês, além de análise de currículo e entrevista, a pesquisadora do CTVacinas acumulou 98 pontos.
“Tudo isso é um incentivo muito positivo pra mim, de que estou em um caminho certo e também na companhia de pessoas certas em relação a laboratório e orientação”, finaliza Nathália Pereira.
