Presidente da Finep enaltece CTVacinas: ‘Laboratórios nos dão perspectiva de que o Brasil vai ser um grande produtor de vacinas’
“A UFMG e os seus laboratórios nos dão essa perspectiva positiva, de que o Brasil vai ser um grande produtor de vacinas e vai ajudar a humanidade a superar gargalos importantíssimos na área de saúde”. Com essa frase, o presidente da Finep, Celso Pansera, resumiu a visita realizada ao CTVacinas.
“Estamos no CTVacinas, no parque de vacinas e pesquisas, um dos principais do país hoje, aqui na UFMG, com tecnologias extremamente avançadas. O Brasil está resolvendo o gargalo da produção de vacina a partir de experiências como esta daqui”, afirmou o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos.
Celso Pansera, assim como a reitora da UFMG, Sandra Goulart, e a presidente da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da ALMG, Beatriz Cerqueira, visitaram parte da estrutura do CTVacinas, no prédio central do BH-TEC, na quinta-feira (24/8).
“A visita do presidente da Finep foi muito importante para nós, pois ele salientou o papel do Centro de Tecnologia de Vacinas, que realmente está preenchendo uma lacuna no Brasil: o desenvolvimento da prova de conceito à concepção de uma vacina, levando até o braço do indivíduo nos ensaios clínicos e eventualmente transferindo para o setor industrial”, avaliou Ricardo Gazzinelli, coordenador do CTVacinas.
Marco na ciência
O CTVacinas é responsável pelo desenvolvimento da SpiN-TEC, a primeira vacina 100% brasileira que chega ao estágio de testes em humanos – o último antes de chegar aos braços da população.
O imunizante contra Covid-19, cujos todos testes até agora mostram que protege a sociedade contra as variantes, acaba de receber a aprovação da Anvisa para iniciar a fase 2 dos testes em humanos.
“O Celso Pansera anunciou um programa com valor bilionário para investir na pesquisa, ciência e tecnologia – não só na ciência, mas na tecnologia e transferência de conhecimento adquirido na universidade para o setor privado, para a indústria”, reforçou Gazzinelli.
“Estamos muito otimistas com essa nova perspectiva”, finalizou o coordenador do CTVacinas.
