CTVacinas Conecta Estudantes à Ciência

CTVacinas apoia iniciativa internacional e conecta jovens à ciência

“Por mais espetacular que o processo científico seja, ele é coisa do dia a dia, é natural e realmente acontece”.

Essa foi a conclusão de um dos estudantes que participaram da palestra protagonizada por três pesquisadores do CTVacinas durante a 6ª Edição do Clubes de Ciência Brasil, em Belo Horizonte.

Os líderes de plataforma Gabriela Burle e Gregório Almeida, além de Júlia Castro, pesquisadora que figurou nas listas Forbes Under 30 2023 e dos cientistas jovens mais promissores do mundo, apresentaram o universo da ciência para estudantes do ensino médio e do início do ensino superior.

“Eles estavam muito empolgados com a ideia de serem cientistas e a gente veio jogar essa sementinha da empolgação para a nova geração de cientista do Brasil”, conta Gregório Almeida, líder de Plataforma de Imunologia Clínica do CTVacinas.

Cientistas de hoje e amanhã

O Clubes de Ciência Brasil (CdeC) é uma iniciativa fundada em 2014 por doutorandos mexicanos de Harvard e MIT. O projeto começou com treinamento para 4.500 estudantes em um ano, expandiu para Colômbia e Bolívia e, em 2017, chegou ao Brasil, Paraguai e Peru.

O objetivo? Despertar o interesse de jovens na ciência, por meio de oficinas gratuitas.

“A experiência foi excelente porque consegui ver, por meio da convivência com o pessoal que faz ciência, que, por mais espetacular que o processo científico seja, ele é coisa do dia a dia, é natural e realmente acontece”, afirma Vitor Rubert, estudante de medicina da UFMG e autor da frase que inicia este texto.

Na edição atual, a organização realiza oficinas nas cidades de Belo Horizonte, Recife e Curitiba e conta com parceria de pesquisadores de Stanford, UFPE, PUCPR e UFMG.

“O Clubes de Ciência Brasil é uma iniciativa voluntária, em que a gente tenta aproximar jovens do ensino médio e do início da graduação com a ciência. E fazemos isso por workshops, que a gente chama de clubes, e de palestras e mesas redondas, ao longo de uma semana”, explica Cecília Horta, que integra a diretoria executiva do Clubes de Ciência Brasil.

CTVacinas planta sementes

Em sua 6ª edição, o programa contou com a parceria do CTVacinas, que promoveu uma mesa redonda para mostrar aos alunos como ocorre todo o desenvolvimento de uma vacina.

“O objetivo foi falar um pouco para os alunos que aspiram ser cientistas e querem entender um pouco mais como é essa carreira de cientista. A gente explicou como se desenvolve uma vacina e o trabalho do CTVacinas”, contextualiza Gabriela Burle, primeira palestrante da mesa redonda e líder de Plataforma de Biologia Molecular do CTVacinas.

“Além disso, falamos sobre as diferentes plataformas vacinais que existem e como a gente chega na prototipagem de uma vacina”, complementa a especialista.

Para a estudante Lívia Lacerda, de 16 anos, entender como é o desenvolvimento de um imunizante é extremamente relevante.

“É muito importante entender como é o passo a passo da produção de uma vacina para a gente tirar esse mito de que vacina não funciona, e combater esse movimento antivacina”, destaca.

A segunda a conversar com os alunos foi Júlia Castro, doutoranda em imunologia e eleita uma das jovens pesquisadoras mais promissoras do mundo ao passar por uma seleção realizada pela Academia Brasileira de Ciências (ABC), o que rendeu a participação no Encontro Anual de Ganhadores do Prêmio Nobel.

“Eu mostrei um pouquinho sobre todo o processo de desenvolvimento de vacinas, especialmente sobre a parte de ensaios pré-clínicos, realizados em animais. Eu já fui aluna da UFMG e incentivar os jovens a serem cientistas e a pensarem em ciência foi um prazer”, ressalta Júlia, que também figurou na lista da Forbes dos jovens mais brilhantes.

Gregório Almeida foi o responsável por fechar as explanações, em encontro realizado nessa terça-feira (16).

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