Até O Momento, Vacina Tem Se Mostrado Segura Nos Testes Clínicos (CTVacinas/Divulgação)

Vacina 100% brasileira precisa de voluntários para chegar à população

A SpiN-TEC MCTI UFMG, a primeira vacina totalmente desenvolvida em solo nacional, precisa da sua ajuda. Após chegar, de forma inédita na ciência brasileira, à fase de testes clínicos (ou seja, em humanos), o imunizante precisa agora de mais voluntários para seguir os experimentos.

São necessários mais 10 voluntários, entre 18 e 54 anos. Além de estar dentro dessa faixa etária, precisa:

  • ter tomado 2 doses de CoronaVac
  • 1 dose de Pfizer com intervalo entre 9 e 15 meses (ou seja, entre outubro de 2021 e maio de 2022)
  • não possuir comorbidades
  • nunca ter tido Covid-19
  • morar em Belo Horizonte

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“Estamos na reta final para finalizar o recrutamento da Fase 1. A vacina tem se mostrado segura até o momento: não tivemos nenhum evento adverso grave. E essa etapa serve justamente para essa finalidade: observar a segurança do imunizante”, explica Helton Santiago, professor da UFMG e coordenador da fase de testes clínicos.

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“Precisamos fechar esta fase para seguir às próximas etapas e, se tudo der certo, ter a SpiN-TEC MCTI UFMG liberada para o uso em toda a população”, reforça Santiago.

Fase 1

Os testes clínicos são organizados em três fases. A SpiN-TEC MCTI UFMG está quase finalizando a primeira fase, quando a vacina é testado em 36 voluntários.

Em cada braço, como é chamada a subetapa dessa fase, a vacina é aplicada, em diferentes quantidades, em 12 voluntários. Já foram realizados, com sucesso, dois braços – ou seja, 24 voluntários já receberam o imunizante e nenhuma reação grave foi registrada.

Esses voluntários ainda serão observados por meses – ao todo, o voluntário é acompanhado pela equipe do CTVacinas e da UFMG por um ano, incluindo visita periódicas à Unidade de Pesquisa Clínica em Vacinas (UPqVac), instalada na Faculdade de Medicina da UFMG.

“Precisamos fechar esse grupo para cumprir o protocolo e avançar. Essa fase existe no protocolo justamente para demonstrar a segurança da vacina e permitir a escolha da dose mais racional”, explica Helton Santiago.

“É a primeira vacina genuinamente brasileira. Sem os voluntários, não conseguimos concluir a fase de estudos e colocar a vacina no mercado”, resume Graziella Rivelli, líder da Plataforma Regulatória do CTVacinas.

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