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Frasco da SpiN-TEC com a marca do CTVacinas ao fundo

CTVacinas é finalista de prêmio internacional: e você pode contribuir com a ciência brasileira

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O CTVacinas é finalista de mais um prêmio. O trabalho desenvolvido pelo Centro de Tecnologia de Vacinas da UFMG foi selecionado, entre iniciativas de 17 países da América Latina, para a fase final do Prêmio Euro. O vencedor principal receberá 500 mil euros, valor que seria investido pelo CTVacinas para potencializar o desenvolvimento de duas vacinas inéditas: contra Doença de Chagas e zika.

E você pode ser fundamental para o trabalho do centro da UFMG ser vencedor!

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A etapa final é decidida por votações online feitas por médicas e médicos com registros ativos de qualquer um dos 17 países participantes. Se você não é médico, pode contribuir compartilhando esta reportagem com profissionais da área que conhece.

Trabalho desenvolvido pela equipe do CTVacinas é reconhecido (Virgínia Muniz/CTVacinas)
Trabalho desenvolvido pela equipe do CTVacinas é reconhecido (Virgínia Muniz/CTVacinas)

Vamos explicar tudo!

Prêmio Euro

O Prêmio Euro Inovação na Saúde reconhece grandes inovações da área médica e incentiva o desenvolvimento de soluções que transformam vidas. Desde setembro do ano passado, a iniciativa recebe inscrições de todos os países participantes. São eles:

  • Argentina
  • Bolívia
  • Brasil
  • Chile
  • Uruguai
  • Paraguai
  • Peru
  • Equador
  • México
  • Colômbia
  • Guatemala
  • El Salvador
  • Nicarágua
  • Panamá
  • Costa Rica
  • Honduras
  • República Dominicana

Foram aceitas iniciativas que tenham contribuído ou venham a contribuir, direta ou indiretamente, para uma melhor qualidade de vida e bem-estar das pessoas, que tenham resultados comprováveis e cujo planejamento, desenvolvimento, criação, execução ou pesquisa tenham sido realizados no território de um dos 17 países da América Latina em que atua a Eurofarma (multinacional farmacêutica responsável pela premiação).

São, ao todo, quatro categorias:

  • inovação tecnológica aplicada à saúde
  • inovação em terapias
  • inovação em processos relacionados à saúde
  • inovação social e sustentabilidade em saúde

Entre todas as iniciativas inscritas, o trabalho do CTVacinas passou por quatro etapas, incluindo uma avaliação do comitê técnico, que analisou os seguintes critérios: inovação; relevância e impacto; consistência científica e metodológica; abrangência e potencial de escala; e contribuição do recurso do prêmio para a iniciativa.

Votação online

Se você é médica ou médico e tem registro ativo em qualquer um dos países citados, pode votar! No caso do Brasil, registro nos conselhos de medicina. Cada profissional pode votar em até 3 iniciativas de cada uma das categorias, o que totaliza até 12 votos.

Para votar no CTVacinas, basta se registrar no site do prêmio (https://premioeuro.com/) e selecionar o trabalho “SpiN-Tec: plataforma de desenvolvimento de uma vacina inovadora para Covid-19 desde a concepção”, na categoria “Inovação em Terapias”. O número de identificação (ID) é 231 e o responsável pela inscrição é o professor da UFMG Helton da Costa Santiago, coordenador da fase clínica da SpiN-TEC.

A médica ou o médico deve clicar em "vote" no trabalho do CTVacinas (Reprodução)
A médica ou o médico deve clicar em “vote” no trabalho do CTVacinas (Reprodução)

Uma dica é entrar no site (clique AQUI) e colocar na barra de busca “SpiN-TEC”.

A votação está aberta até o dia 28 de junho.

Etapa final

Com as três iniciativas selecionadas para cada categoria, as médicas e médicos voltam a entrar em ação – desta vez, para selecionar qual dessas 12 merece o prêmio de Grande Destaque, que receberá 500 mil euros.

Essa votação será aberta no dia 18 de julho e encerrada no dia 18 de agosto, também através da votação no site do Prêmio Euro.

Contribuição para a ciência brasileira

A equipe do CTVacinas vibra com o reconhecimento e com a possibilidade de impulsionar novos desenvolvimentos inéditos de vacina com a verba distribuída para a iniciativa vencedora. “Pretendemos investir a maior parte dos recursos em outras vacinas ainda órfãs de financiamento robusto: Doença de Chagas e zika. Temos em mente ajudar a começar a transição para os testes clínicos”, afirma Helton Santiago.

“Doença de Chagas ainda é uma causa muito importante de insuficiência e arritmias cardíacas no nosso país e zika ainda causa sérios problemas de microcefalia na América Latina”, reforça.

Portanto, o CTVacinas reforça o pedido para fazermos uma corrente por todo o país em prol da ciência brasileira. Se for médica ou médico, vote no trabalho “SpiN-Tec: plataforma de desenvolvimento de uma vacina inovadora para Covid-19 desde a concepção”.

“Se você é médico com registro válido, ajude-nos a reconhecer as pessoas que não têm medido esforços para mudar as perspectivas da ciência brasileira”, reforça o coordenador do CTVacinas, Ricardo Gazzinelli.

Se não for, ajudará muito ao compartilhar esta reportagem – de preferência, para alguma médica ou médico!

SpiN-TEC

O desenvolvimento da SpiN-TEC, a primeira vacina 100% brasileira, estabeleceu uma nova era na ciência nacional. “Esse é o maior legado que a SpiN-TEC vai deixar para a população brasileira. Brasil possui excelentes pesquisadores básicos e clínicos, mas faltava uma ponte que unisse os dois – esse era um grande gargalo na inovação médica no país e o CTVacinas está conseguindo criar essa ponte e isso vai acelerar o desenvolvimento de novas vacinas de interesse para o Brasil”, afirma Helton Santiago.

SpiN-TEC se aproxima da fase 2 dos testes clínicos (Virgínia Muniz/CTVacinas)
SpiN-TEC se aproxima da fase 2 dos testes clínicos (Virgínia Muniz/CTVacinas)

Para chegar à última fase do desenvolvimento de uma vacina – a dos testes clínicos -, a SpiN-TEC contou com um grande trabalho de uma equipe transdisciplinar, que que concebeu uma vacina desde o seu conceito molecular e conceito imunológico.

“E buscou nessa concepção uma estratégia pouco visada pela indústria farmacêutica, que é induzir imunidade celular, que tem a vantagem de ajudar em todas as variantes”, diz o coordenador dos testes clínicos.

“Uma iniciativa inédita no Brasil em que todas essas etapas foram cobertas por uma equipe 100% brasileira e que está ajudando o Brasil a criar uma plataforma que será aplicada a outras vacinas importantes para o país”, reforça Helton Santiago.

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